Campeão da Copa Paraná em 2019, o Nacional-PR ganhou direito de disputar uma competição nacional pela primeira vez em sua História, a Série D, em 2020.
No entanto, além de não empolgar no Brasileiro, a equipe faz campanha malíssima na Divisão de Acesso, a segunda divisão do Campeonato Paranaense. No momento, com um empate e cinco derrotas, o time de Rolândia é o último colocado.
O clube, claramente assolado pelo brutal assassinato de seu então presidente José Danilson, em setembro, não conseguiu perseguir seu principal objetivo para a temporada, o retorno à primeira divisão do estadual. Pelo contrário, está a ponto de ser rebaixado matematicamente caso perca uma das últimas três partidas na Divisão de Acesso.
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Atenções divididas e elaboração de contas: pela Série D, o NAC vai a campo neste sábado, em Rolândia, contra a Portuguesa-RJ. Com 5 pontos, a equipe só está à frente do Toledo no Grupo A7. A 11 pontos do Mirassol, 4º colocado, o time terá de vencer as quatro últimas partidas para ter chances de avançar na competição nacional.
Mas as contas que assustam verdadeiramente são no estadual: a equipe entra em campo na próxima terça-feira, em jogo atrasado contra o Batel, duelo de vida ou morte: com dois pontos, o Batel é vice lanterna e convive com o mesmo fantasma. Um empate pode garantir, virtualmente, a queda de ambos.
Isto porque Rolândia e Independente São Joseense, equipes mais próximas dos últimos colocados, têm, neste momento, 7 pontos.
Após o duelo contra o Batel, de Guarapuava, o NAC enfrenta Araucária e Andraus, equipes que brigam pelo acesso à elite.