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Comentarista compara Flamengo a Galã Impotente: “Não Faz Gol”

Um comentário dito pelo comentarista Fábio Sormani da ESPN Brasil, vem dando o que falar nas redes sociais. Conhecido por suas frases fortes e polêmicas, Sormani causou mais uma vez em sua participação no Bate Bola Debate.
Segundo o comentarista, “O Flamengo me faz lembrar um galã de um filme italiano dos anos 60. O cara era um bonitão, mas era impotente. É o Flamengo. O Flamengo não faz gol.”
Os torcedores discutiram muito a declaração de Sormani no Twitter, o assunto chegou as ser um dos mais comentados da rede social.
No Brasileirão 2021, o Flamengo marcou 9 gols e sofreu cinco em 6 jogos disputados. A média é de 1,5 gol por jogo. O artilheiro da equipe na competição é Muniz.
A equipe treinada por Rogério Ceni ocupa a 6ª colocação na tabela de classificação com 12 pontos ganhos.
O próximo confronto da equipe no Brasileirão 2021 será contra o Fluminense, dia 04/07 as 16 horas. Veja mais informações sobre a partida.
Flamengo no Brasileirão
V | 2021-07-01 | 20:00 | (F) | Cuiabá | 0-2 | Brasileirão 2021 |
D | 2021-06-27 | 11:00 | (F) | Juventude | 1-0 | Brasileirão 2021 |
V | 2021-06-23 | 19:00 | (C) | Fortaleza | 2-1 | Brasileirão 2021 |
D | 2021-06-19 | 21:00 | (C) | Red Bull Bragantino | 2-3 | Brasileirão 2021 |
V | 2021-06-13 | 16:00 | (C) | América Mineiro | 2-0 | Brasileirão 2021 |
V | 2021-05-30 | 16:00 | (C) | Palmeiras | 1-0 | Brasileirão 2021 |
Flamengo
Flamengo 0x1 Fluminense: confira o pós-jogo da partida pelo Campeonato Carioca
Primeiro clássico carioca da temporada, jogo eletrizante traz grandes acontecimentos e vitória tricolor sacramentada nos momentos finais

O Fluminense saiu vencedor contra o Flamengo no primeiro clássico carioca da temporada 2022. O eletrizante jogo da tarde deste domingo (6), no Nilton Santos, teve de tudo: discussão, expulsão, gol anulado… e depois de tudo isso, John Arias marcou na reta final e deu a vitória ao Tricolor.
Na estreia da equipe titular do Flamengo em 2022, primeiro grande teste do comando do português Paulo Sousa, equipe rubro-negra não conseguiu aproveitar boas oportunidades ao longo do jogo e acabou castigada pelo gol tricolor na reta final. Leia a crônica da partida:
Crônica do jogo
Que Fla-Flu é sempre um jogo quente, não é novidade. Mas o primeiro clássico carioca de 2022 extrapolou o considerado normal no quesito confusão. Ao longo da primeira etapa, os estranhamentos aconteceram em diversas oportunidades, em diferentes duelos. O principal deles envolveu os experientes Felipe Melo e Diego.
Em campo, no que tange ao jogo, tivemos um Flamengo iniciando melhor e quase abrindo o placar logo no primeiro minuto de jogo, quando Gabigol obrigou Marcos Felipe a grande defesa. Depois, o Fluminense equilibrou as ações, a partir da metade da etapa inicial, e passou a criar chances de perigo. Numa delas, Willian Bigode chutou e Hugo Souza salvou a queima roupa, num milagre.
Quando a etapa inicial se encaminhava para o fim, novo foco de discussão, desta vez com os zagueiros Gustavo Henrique e David Braz. A arbitragem estendeu para sete minutos o tempo de acréscimo.
Na segunda etapa, o árbitro afirmou o pulso e decidiu não permitir que as confusões continuassem. Vitinho e Calegari se estranharam e o flamenguista chegou a desferir um soco no tricolor. Desta vez não houve perdão, os dois levaram vermelho.
E os juízes continuaram com protagonismo no jogo. Aos 28 do segundo tempo, Gabigol foi às redes, mas o gol foi anulado após revisão do VAR, minutos depois. O entendimento foi que o artilheiro rubro-negro estava à frente da defesa adversária.
E quando a partida se encaminhava para o placar fechado, o golpe fulminante veio do outro lado, do Flu. Já aos 43 minutos, Yago Felipe cobrou falta para a área e o colombiano John Arias subiu bem e cabeceou no cantinho do goleiro Hugo Souza. No clássico eletrizante, Tricolor na frente!
E a emoção foi até o fim. O Flamengo apertou e teve duas grandes oportunidades para evitar a derrota. Mas foi a vez de Marcos Felipe brilhar e fazer defesas incríveis, garantindo a enorme vitória tricolor. O primeiro clássico carioca da temporada é do Flu!
Escalações
Flamengo: Hugo Souza; Rodinei (Isla), Gustavo Henrique, Léo Pereira e Filipe Luís; Willian Arão, Diego (Marinho) e Andreas Pereira (João Gomes); Arrascaeta (Lázaro), Éverton Ribeiro (Vitinho [expulso]) e Gabigol. Técnico: Paulo Sousa.
Fluminense: Marcos Felipe; Nino, Felipe Melo (Martinelli) e David Braz; Samuel Xavier (Calegari [expulso]), André, Yago Felipe e Cris Silva; Luiz Henrique (Nonato), Fred (Cano) e Willian Bigode (Arias). Técnico: Abel Braga.
Definições
Com a vitória, o Flu sobe para a segunda colocação do campeonato, atrás apenas do Vasco da Gama. O Tricolor chega à terceira vitória consecutiva e, com 9 pontos, abre margem de quatro dentro da zona de classificação. O Fla estaciona na quarta colocação, com 7 pontos, e conhece sua primeira derrota na temporada.
As equipes voltam a campo para a próxima rodada do Cariocão, no próximo meio de semana. O Mengão encara o Audax Rio, em Volta Redonda, na quinta-feira (10). Já o Fluzão tem outro clássico no horizonte, desta vez contra o Botafogo, na sexta (11).
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Flamengo 2×1 Portuguesa-RJ: confira o pós-jogo da partida pelo Campeonato Carioca
Lázaro marca duas vezes e time de jovens do Mengão larga com vitória no Cariocão

Os meninos da Gávea jogaram bem e o Flamengo estreou com vitória no Campeonato Carioca. Na noite desta quarta-feira (26), a vítima foi a Portuguesa da Ilha do Governador, no Luso Brasileiro, estádio que pertence à Lusa apesar do mando flamenguista. Com time totalmente composto por jovens da base, o Rubro-ngro foi comandado pelo treinador também das categorias de base, Fábio Matias. Porém, o novo comandante do time principal, o português Paulo Sousa, esteve nas tribunas e observou de perto.
Lázaro foi o grande nome do jogo, marcando os dois gols flamenguistas. A Portuguesa descontou com o lateral Sanchez, mas ficou nisso. Leia a crônica da partida:
Crônica do jogo
O Flamengo começou o jogo com apetite e, logo aos 4 minutos de jogo, após boa jogada, André Luiz sofreu pênalti. Lázaro converteu, já colocando o Rubro-negro na frente.
O gol tirou qualquer pressão sobre os meninos, e o Fla continuou pressionando o adversário, podendo alargar a vantagem. Paulo Sousa, o novo mister, certamente gostava do que via, considerando utilizar boa parte destes jovens na integração ao elenco principal que disputará os principais campeonatos da temporada.
Dominante, o Mengão controlava a partida e não dava chances para o perigo ao longo da primeira etapa. A Portuguesa não chegou a incomodar, mas quando rondou a área flamenguista, o goleiro Matheus Cunha também mostrou serviço.
Na segunda etapa, o Flamengo voltou obstinado a ampliar o marcador e encaminhar a vitória. E de novo Lázaro brilhou: aos nove minutos da etapa complementar, o meia dobrou o bicho e a vantagem do Mengão, desta vez acertando um belo chute no rebote do goleiro Carlão.
O show do menino Lázaro foi interrompido aos 20 da segunda etapa quando, com câimbras, teve de deixar o campo. Cinco minutos antes, viu a Portuguesa descontar, em bela cabeçada do lateral Sanchez.
Da metade até o final da segunda etapa, o Flamengo, em sua queda natural de ritmo, optou por cadenciar e garantir os primeiros três pontos e uma estreia com o pé direito no Campeonato Carioca.
Escalações
Flamengo: Matheus Cunha; Wesley, Cleiton, Gabriel Noga e Marcos Paulo; Igor Jesus (Kayke David), Matheus França e Yuri de Oliveira; Lázaro (Werton), André Luiz (Ryan Luka) e Thiaguinho (Petterson). Técnico: Fábio Matias.
Portuguesa-RJ: Carlão; Watson, Leandro Amaro, Suéliton e Sanchez; Wellington Cézar (Victor Paraíba), Rafael Fernão (Victor Feitosa) e Wilian (Patrick); Romarinho, Júnior Pirambu (Bruno Santos) e Andrezinho (Maikinho). Técnico: Marcus Grippi.
Definições
A exemplo do Vasco, o Flamengo foi outro grande carioca a largar bem no Carioca. O Mengão chega aos três pontos e projeta mais uma boa campanha na primeira fase do estadual, mesmo utilizando um time composto quase exclusivamente por jogadores da base. A Portuguesa tentará mais uma temporada de sobrevivência na elite estadual.
As duas equipes voltam a campo no próximo sábado (29) para novos compromissos do Campeonato Carioca. A Portuguesa recebe o Audax no mesmo Luso-Brasileiro, onde jogou como visitante na estreia. O Flamengo vai ao Raulino de Oliveira encarar o Volta Redonda.
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Flamengo vive temporada montanha-russa em 2021 e coleta aprendizados; confira a retrospectiva
Fla viveu troca de comandos e de perspectivas ao longo da temporada, mas acabou ficando sem as principais taças

Melhor equipe do país nos dois anos anteriores, o Flamengo chegava à atual temporada naturalmente cercado de expectativas. O ano começou com a conquista do bicampeonato Brasileiro, referente à temporada 2020, e que se encerrou em fevereiro deste ano devido ao atraso decorrente da pandemia de Covid-19. Embalada, a Nação Rubro-negra queria gritar campeão mais vezes em 2021.
No entanto, o desfecho da temporada acabou se revelando trágico para o Fla. Numa temporada de altos e baixos, o time oscilou em seu padrão de competitividade e, por mais que tenha colecionado bons momentos, não fez o suficiente para sair campeão dos principais títulos do calendário nacional. Confira o balanço da temporada:
O passado na memória e o futuro acontecendo…
Pode-se afirmar que o “efeito Jorge Jesus” conduziu a opinião pública sobre o Flamengo no início da temporada. As lembranças do desempenho da equipe durante a passagem do português, no mágico ano de 2019, eram constantemente evocadas para avaliar o rendimento com o treinador de momento, Rogério Ceni.
Mesmo tendo conquistado o Brasileiro de 2020, o ex-goleiro era alvo de críticas de imprensa e torcida, que julgavam que a equipe carioca seria capaz de apresentar muito mais em campo. Mesmo sob desconfiança, Rogério Ceni aguentou o primeiro semestre inteiro, passando pelo Campeonato Carioca, do qual foi campeão, pela Libertadores, classificado em primeiro na fase de grupos. No entanto, após começar oscilante o Brasileiro, não resistiu.
O reencontro com o estado de magia…
O Fla estava com boas possibilidades em todas as competições que disputava — Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil —, mas precisava recuperar o estado de protagonismo para reafirmar a condição de favorito. Este era o desafio do sucessor de Rogério Ceni nas pranchetas. O nome escolhido foi o de Renato Gaúcho, que estava livre no mercado após deixar o comando do Grêmio no início da temporada, encerrando passagem de quase cinco anos pelo Tricolor Gaúcho.
As lembranças de um time vitorioso e de futebol bonito e envolvente — o Grêmio de Renato — reaqueceram as esperanças do torcedor Rubro-negro de ver sua equipe repetir as atuações que a consagraram há dois anos. E o começo não poderia ser melhor: dominante e avassalador no ataque, o Flamengo doutrinava os adversários com um futebol lúdico e artístico. As exibições iam muito além dos resultados, ainda assim os números iniciais espantavam, especialmente pela quantidade de goleadas. Cada atuação era um verdadeiro espetáculo.
Todo carnaval tem seu fim…
O estado de êxtase devolveu não apenas alegria, mas alta competitividade ao Flamengo. O time voltava ao protagonismo das principais competições, chegando na fase final dos mata-matas e perseguindo o Atlético no Brasileiro. As perspectivas eram otimistas para um desfecho dourado de temporada.
No entanto, ao chegar na hora H, a equipe carioca passou a apresentar erros cruciais. No início, muitos deles não chegavam a comprometer os resultados. Com o passar do tempo, foram se intensificando e multiplicando, interferindo no jogo flamenguista. Renato Gaúcho passou a ser questionado sobretudo pelo mau desempenho defensivo do Fla, causador de perda de pontos no Brasileiro.
E o grande choque veio na Copa do Brasil. Após empatar por 2 a 2 com o Athletico-PR, na primeira partida da semifinal, em Curitiba, o Flamengo perdeu por 3 a 0 para o Furacão no Maracanã e perdeu a vaga para a decisão. A goleada ofuscou virtudes e escancarou deficiências do jogo rubro-negro, e, assim, o otimismo deu lugar à desconfiança na temporada flamenguista.
Desandou…
A sucessão de acontecimentos gerou um efeito bola de neve. Com “apenas” dois campeonatos em disputa, a diretoria do Flamengo foi categórica ao pedir para que Renato Gaúcho apostasse fichas no Brasileirão, mesmo com uma diferença tão grande do Fla, vice-líder, para o Atlético-MG, líder. A equipe teria a decisão da Libertadores pela frente, contra o Palmeiras, mas a ordem era lutar com todas as forças pelo título nacional.
As esperanças chegaram a ser reativadas quando o Rubro-negro venceu o chamado “jogo de seis pontos” contra o Atlético no Maracanã. Porém, o time oscilou logo em sequência e permitiu ao Galo voltar a abrir distância. O Brasileiro não estava para o Flamengo, restando como única esperança a Libertadores.
Veio, então, a grande decisão em Montevidéu. E se há algo que sabemos sobre decisões é que elas são definidas nos detalhes. E o detalhe foi cruel com o Mengão. Andreas Pereira, reforço da temporada, chegou ganhando elogios, um dos nomes mais conhecidos da equipe, errou na prorrogação e ocasionou o gol do título palmeirense. Após a decisão, Renato Gaúcho pediu para deixar o comando do time.
Ficam as lições…
Apesar das frustrações nos principais campeonatos, o Flamengo teve muitos pontos altos em 2021. O principal deles pode ser sobre peças do elenco: Michael desencantou e foi grata surpresa não apenas na Gávea, mas no país inteiro. Da base flamenguista, jogadores como Matheuzinho, João Gomes e Ramon foram bem e pedem passagem no time titular.
Um planejamento sólido, levando em consideração os aprendizados, pode fazer com que o 2022 do Flamengo dê mais frutos. Ficam notórias as principais virtudes deste time, bem como os eventuais erros no caminho. Boas escolhas, no comando e nas peças do elenco, poderão fazer com que o time tenha mais do que as memórias do passado, mas construa o presente que a torcida espera.
Foto: CR Flamengo / Divulgação