Brasileirão Série A
Grêmio 1×0 Fluminense: confira o pós-jogo da partida pelo Campeonato Brasileiro
Tricolor Gaúcho volta a vencer após quatro derrotas e respira na luta contra o rebaixamento

O Grêmio voltou a vencer pelo Campeonato Brasileiro e respirou na luta contra o rebaixamento. Na noite desta terça-feira, o Tricolor Gaúcho abriu a 31ª rodada contra outro tricolor, o Fluminense, na Arena do Grêmio, e venceu por 1 a 0, com gol de Diego Souza, na etapa complementar. Com a vitória, o time de Vágner Mancini interrompeu uma sequência de maus resultados e foi a 29 pontos.
Em jogo sem público, o Imortal mostrou força, jogou bem e, se recuperando de episódios negativos recentes, voltou a sonhar com a permanência na Série A. Já o Fluminense se reencontrou com a derrota e se distanciou do G-6 do Campeonato.
Crônica do jogo
Buscando reduzir a pressão, o Grêmio partiu para cima e, logo a menos de um minuto, mandou uma bola no travessão, com Elias Manoel. E o ataque relâmpago ligou o jogo na tomada e então veio um lá e cá frenético, com boas chances para os dois lados ao longo da primeira etapa.
A partir dos 30 minutos, naturalmente, o ritmo foi descendo – também num claro reflexo do calendário – mas as finalizações continuavam saindo. O Tricolor Gaúcho tentava jogar contra o relógio para sair logo na frente e, apesar de sentir o peso físico, seguiu martelando pelo gol. O Tricolor Carioca também não se escondia do jogo, sempre arrumando uma boa trama de ataque. Resultado de toda esta movimentação: o primeiro tempo com maior número de finalizações no campeonato, 22 arremates.
Para a segunda etapa, uma alteração de Mancini causou certa polêmica: Elias, que fez bom primeiro tempo, deixou o campo para Ferreira jogar. O Grêmio passou a adotar outra estratégia, a de atacar a partir dos espaços que o Fluminense cederia, o contrário do que aconteceu na etapa inicial.
E a execução foi boa: após assistir ao time carioca atacar, chegando até a balançar as redes (gol anulado pelo VAR), o time gaúcho chegou ao gol que lhe deu o alívio. Aos 16 da etapa complementar, Matheus Sarará cruzou certeiro e Diego Souza, como centroavante que se adaptou a ser, subiu bem de cabeça e guardou para o Imortal.
A partir do gol, a partida mudou completamente de rumo. O Fluminense parou de encaixar jogadas de ataque e pouco fez para empatar. O Grêmio, por sua vez, já nem parecia o time pressionado que era ao início da partida. Seguro defensivamente, foi o time da casa que ainda ficou mais próximo de ampliar o placar, sem sucesso. Mas não era necessário – a esta altura, ganhar os três pontos é o que vale.
Escalações
Grêmio: Brenno; Vanderson, Geromel, Kannemann e Diogo Barbosa; Mateus Sarará (Darlan), Lucas Silva e Campaz (Douglas Costa); Alisson (Jean Pyerre), Elias Manoel (Ferreira) e Diego Souza (Diego Churín). Técnico: Vágner Mancini.
Fluminense: Marcos Felipe; Calegari (Samuel Xavier), Nino, Luccas Claro e Marlon; André (Fred), Martinelli, Yago Felipe e Cazares (Arias); Luiz Henrique (Caio Paulista) e John Kennedy (Abel Hernández). Técnico: Marcão.
Definições
Interrompendo a amarga sequência de quatro derrotas, a vitória desta noite não mexe na posição do Grêmio na tabela – a vice-lanterna – mas encurta de nove para seis pontos a diferença para o Santos, primeiro fora do Z-4, que tem 35 pontos. O Fluminense perdeu a terceira em quatro jogos e ficou na oitava posição, com 42 pontos.
O próximo compromisso do Grêmio será no próximo sábado, contra o América-MG, ex-clube do técnico Vágner Mancini, em Belo Horizonte. O Fluminense vai a campo no dia seguinte, recebendo o Palmeiras no Maracanã.
Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA
Brasileirão Série A
Cuiabá é competitivo, foge da degola e garante Sul-Americana em estreia na Série A; confira a retrospectiva
Dourado dribla a inexperiência na elite, conquista pontos importantes e pega última vaga para as competições continentais

Estreante em Série A, o Cuiabá driblou a inexperiência para conquistar pontos importantes e fazer campanha consistente no Campeonato Brasileiro. Na temporada de adaptação do clube ao mais alto escalão, o time mato-grossense foi páreo duro para os adversários e pediu passagem como time de elite. Vamos relembrar a temporada do Dourado:
Estou chegando…
O ano já era 2021, mas a temporada que se disputava ainda era a de 2020. O Cuiabá fazia campanha surpreendente na Série B e, impulsionado por uma grande sequência final, conseguiu o acesso inédito para a primeira divisão.
Comandado por Allan Aal, o Dourado confirmou a subida em partida contra o Paraná, ex-time do treinador. A vitória por 2 a 0 em Curitiba garantiu que o futebol mato-grossense voltasse a colocar um time na elite após 35 anos.
Nova divisão, novos desafios…
Com a saída do treinador e de muitos jogadores responsáveis pelo acesso, o Cuiabá se reformulou para a disputa da Série A. A temporada começou difícil, com uma incômoda eliminação ainda na segunda fase da Copa do Brasil para o 4 de Julho, do Piauí.
O nome escolhido para comandar o elenco no Brasileirão foi o de Alberto Valentim. No entanto, acabou demitido logo na primeira rodada da competição nacional, após o empate por 2 a 2 com o Juventude, devido a atritos pessoais com a diretoria do clube.
Novo capítulo e um grande comandante…
Depois de um período com o interino Luiz Fernando Iubel, o Dourado anunciou seu novo treinador: Jorginho, que havia comandado o Atlético-GO no início de temporada. O anúncio foi feito no início de julho, quando haviam sido disputadas nove rodadas de Brasileirão.
O efeito foi imediato e, logo nas primeiras partidas com o tetracampeão mundial, o time cuiabano deslanchou. Numa boa sequência invicta, a equipe conquistou suas duas primeiras vitórias e encontrou uma maneira de jogar.
Especialista em grandes defesas e ataques rápidos, Jorginho fez de seu estilo a proposta de jogo do Auriverde da Baixada. Tornando cada jogo uma batalha, a equipe passou a ceder muito menos gols e pontuar com muito mais frequência.
Resultados expressivos como a vitória sobre o Palmeiras e o empate contra o Fortaleza, ambos fora de casa, mostravam a força desta equipe que sabia se portar inclusive longe de seus domínios.
A oscilação é normal…
Ainda que o Cuiabá fizesse campanha segura, seria difícil imaginar que a equipe não teria alguma queda de rendimento e oscilasse ao longo do campeonato, sobretudo no segundo turno.
Após terminar a primeira metade num honrosíssimo 11º lugar, o Dourado se manteve bem e chegou a sonhar com a briga pela Libertadores. No entanto, com o passar do tempo veio uma escassez de vitórias e, ao longo do returno, o time sentiu a ameaça de rebaixamento se reaproximar. A gordura começava a queimar e a tranquilidade de outrora já não era tanta.
Confirmação da permanência…
Mas a equipe de Jorginho era preparada e conseguiu contornar as dificuldades e se conduzir para a permanência histórica. Nas rodadas finais, o Dourado chegou a integrar o bolo de equipes que estavam envolvidas na briga contra o Z-4, e a situação chegou a ficar delicada na antepenúltima rodada.
Ao perder para o Palmeiras na Arena Pantanal, o time ficou em 16º lugar, a três pontos da zona. Restavam dois jogos para o Cuiabá não deixar o castelo ruir e fugir do perigo.
A ameaça era real, mas o que já esteve bem não poderia acabar com tal desfecho desastroso. Nas duas rodadas finais, o Dourado somou mais quatro pontos de segurança e pôde celebrar não só a permanência, mas o passaporte carimbado: graças ao G-8 do Campeonato Brasileiro para as vagas na Libertadores, a Copa Sul-Americana levou até o 15º colocado do Brasileirão, posição na qual o Cuiabá terminou.
Clube de elite e com viagens continentais em 2022: um prêmio para uma equipe que lutou muito por cada resultado e, apesar de estreante, mostrou grande naturalidade em encarar o desafio da Série A.
Brasileirão Série A
Juventude faz do Jaconi alçapão e garante a permanência na elite; confira a retrospectiva
No regresso do time gaúcho à elite, campanha dentro de casa foi essencial para a conquista dos pontos necessários para se manter na divisão

De volta à Série A após 12 anos, o Juventude tinha como claro objetivo a permanência na elite. E o objetivo foi alcançado com sucesso, mas envolvendo uma grande dose de drama e briga pela permanência até a última rodada do Campeonato Brasileiro. Vamos relembrar a temporada do Papo:
Eu voltei…
A temporada 2020 do Juventude foi marcada pelo retorno à primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Vindo da Série C, o time da Serra Gaúcha embalou e conseguiu outro acesso em sequência. Na reta final da Série B 2020, já em janeiro de 2021, o time alviverde garantiu a subida com uma vitória sobre o Guarani no Brinco de Ouro.
Missão: permanência…
Os meses de fevereiro e março deste ano foram de muito planejamento para o Juventude. O Papo sabia que o desempenho teria de ser implacável para o atingimento dos objetivos da temporada, sobretudo a permanência na primeira divisão.
O clube fez um mercado seguro, apostando em peças pontuais e mantendo o técnico Marquinhos Santos no comando. O começo de temporada se dividiu entre a boa campanha no Campeonato Gaúcho, chegando às semifinais, e uma eliminação na Copa do Brasil ainda na segunda fase, para o Vila Nova.
O temido Jaconi…
Para ajudar na dura missão da permanência, o Juventude tinha uma conhecida arma: seu estádio. Frio, neblina, ambiente hostil… todo mundo sabe que não é tarefa grata encarar o Papo no Alfredo Jaconi. E, claro, o desempenho em Caxias do Sul foi preponderante na campanha do Ju.
Nos primeiros encontros entre Papo e torcida, a história não foi feliz: duas goleadas por 3 a 0 para Athletico-PR e Palmeiras. No entanto, a partir dali a coisa deslanchou – vitórias sobre Flamengo, Grêmio, Sport e Chapecoense.
Returno inconstante…
A equipe comandada por Marquinhos Santos era consistente ao todo, conseguindo ser competitiva também nas partidas longe de casa. Conseguindo pontos importantes longe da Serra Gaúcha, o Ju criou a gordura no primeiro turno, terminando na 13ª colocação, com 23 pontos.
E esta largada mais segura ajudou e muito: no segundo turno, a equipe gaúcha passou por maus bocados e turbulências. Em primeiro momento no returno, as vitórias ficaram escassas e os tropeços vinham sequenciais, inclusive dentro de sua própria casa.
A perda de força no próprio Jaconi foi o símbolo da decadência do Juventude no segundo turno. A equipe despencou na tabela e entrou no Z-4, o que levou a diretoria ao desespero e, após uma derrota para o Grêmio, rival e adversário direto na briga contra a degola, o técnico Marquinhos Santos acabou demitido.
A gordurinha fez diferença…
Um dia depois da saída de Marquinhos Santos, o Ju anunciou o novo treinador: Jair Ventura. Especialista em manter equipes na primeira divisão – havia conseguido permanência heroica com o Sport no ano anterior –, Ventura comandou a Chapecoense durante o ano e, apesar de não conseguir reverter o péssimo panorama, foi responsável pelo melhor momento do time catarinense no campeonato.
Chegando ao Ju, a missão era simples: retomar a força em casa e saquear alguns pontinhos fora. Fosse assim feito, as chances de se manter na elite voltavam a crescer, uma vez que o primeiro turno havia sido mais regular do que o da concorrência, que deixou para despertar no final.
E foi isso que Ventura trouxe à equipe. Num estilo de jogo mais cascudo do que o fluído de Marquinhos Santos, o filho de Jairzinho conseguiu tornar o Jaconero, em contrapartida, um time ainda mais competitivo do que no primeiro turno.
Não havia mais jogo fácil contra o Juventude. Até mesmo o campeão Atlético-MG sofreu quando esteve diante da equipe. Uma boa sequência na reta final tirou um pouco do sufoco, mas o time ainda estaria envolvido até o fim na briga.
Na última rodada, a tarefa era vencer o Corinthians na Serra Gaúcha e acabar com todo o sofrimento. E aí a força do Alfredo Jaconi falou mais alto e a décima melhor campanha como mandante passou no seu teste de fogo. Com gol solitário de Chico, de pênalti, o Ju festejou, diante de seus torcedores, a permanência. Se esta foi a temporada de readaptação do Papo na elite, o recado está dado: o adversário também precisará se adaptar muito bem ao caldeirão juventudista.
Foto: Twitter / E.C. Juventude
Apostas
Palpites dos jogos de hoje: Prognósticos de futebol e palpites desta quinta-feira (09/12) – Campeonato Brasileiro (Parte II)

E o Campeonato Brasileiro chega a seu fim. Nesta quinta-feira (09), será disputada a rodada final da competição, colocando o ponto definitivo em todas as brigas do campeonato. Uma das mais eletrizantes se situa na intermediária, na decisão dos últimos classificados para a Libertadores. Confira alguns prognósticos e dicas de palpites:
Palpites de futebol desta quinta-feira, 09/12
Atlético-GO x Flamengo
Para o Flamengo, a partida apenas encerra uma temporada da qual será necessário extrair aprendizados para projetar um 2022 vencedor. Para o Atlético, no entanto, representa a possibilidade de sonhar com a vaga na Pré-Libertadores, desde que vença e algum concorrente entre Fluminense e América-MG tropece.
Acompanhe a partida em tempo real aqui
Resultado Final | Flamengo |
Ambos os Times Marcam | Sim |
Marcadores de Gol | Bruno Henrique – A Qualquer Momento |
Escanteios | Menos de 10 |
Palmeiras x Ceará
Campeão da Libertadores, o Palmeiras encerra a temporada em alta, na terceira colocação, de bem com seu torcedor. Mas o duelo envolve altas pretensões no lado oposto: o Ceará é mais um dos times na briga pela Pré-Libertadores e, se vencer, pode atingir o grande objetivo.
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Resultado Final | Palmeiras ou Empate |
Ambos os Times Marcam | Sim |
Para Marcar Numa das Partes | Palmeiras – Segundo Tempo – Sim |
Escanteios | Mais de 10 |
Fluminense x Chapecoense
As oscilações recentes impediram o Fluminense de garantir de vez a vaga na Libertadores 2022. A partida final, contra a Chapecoense, vem para sacramentar de vez o acesso no mínimo para a fase preliminar da competição continental. A Chape, por sua vez, se não vencer, terminará com a pior campanha do Brasileiro de pontos corridos.
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Resultado Final | Fluminense |
Ambos os Times Marcam | Sim |
Para Marcar Numa das Partes | Fluminense – Segundo Tempo – Sim |
Escanteios | Mais de 10 |
América-MG x São Paulo
Em oitavo e fechando o grupo das equipes que vão à Libertadores, o América depende apenas de si para conquistar a vaga inédita para a competição continental. Mas o São Paulo também está no bolo e tem alguma chance de conquistar a vaga, desde que vença o duelo. Ou seja, apesar da enorme concorrência para as vagas restantes, o confronto tem caráter de decisão.
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Resultado Final | América-MG |
Ambos os Times Marcam | Sim |
Para Marcar Numa das Partes | América-MG – Primeiro Tempo – Sim |
Escanteios | Mais de 10 |
Red Bull Bragantino x Internacional
Virtualmente classificado à Libertadores, o Braga pode garantir de vez o passe para a fase de grupos, se vencer o Inter em Bragança Paulista. O time gaúcho, que se manteve firme na briga ao longo de boa parte do campeonato, vem de péssima sequência e agora, mesmo que vença o duelo, depende da combinação favorável para conseguir a vaga.
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Resultado Final | Red Bull Bragantino |
Ambos os Times Marcam | Sim |
Marcadores de Gol | Arthur – A Qualquer Momento |
Escanteios | Exatamente 10 |
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