Neste mês de março, se faz um ano que a pandemia do novo coronavírus assolou o mundo. Nossas rotinas e coisas que conhecemos sofreram abruptas alterações. Para aqueles que não vivem sem futebol, muitas delas foram duramente sentidas.
Interrupções, surtos da Covid-19 nos elencos – que, infelizmente, fez vítimas entre treinadores e dirigentes – e os estádios vazios. Sem a presença dos torcedores é que vemos o quão vazio fica o espetáculo.
O Flamengo sabe muito bem disso. Com elenco ainda mais recheado de peças que o do ano anterior, que conquistou o Brasil e a América do Sul, o time oscilou e teve um rendimento aquém do comum jogando no Maracanã. Tanto Jorge Jesus, na época ainda à frente da equipe, quanto seus sucessores, Domènec Torrent e Rogério Ceni, volta e meia faziam questão de pontuar: “o Flamengo sente falta de sua torcida”.
Conquistas dos campeonatos Carioca e Brasileiro à parte, o período será lembrado pelo Maracanã vazio, o que vai contra a aura do estádio e do próprio Fla. E pensar que a temporada 2020 tinha começado como a anterior havia acabado: com estádio lotado e gols.
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A última festa no Maracanã
No dia 11 de março de 2020, o Flamengo recebia o Barcelona do Equador, pela segunda rodada do Grupo A, buscando manter os 100% na Libertadores.
Diante de 58 mil pagantes, o Rubro-Negro goleou os adversários por 3 a 0, com gols de Gabriel Barbosa (pênalti), Bruno Henrique e Gustavo Henrique, em mais um show da equipe, então embalada e que recém havia vencido a Supercopa do Brasil e a Recopa Sul-Americana – ambas por este mesmo placar.
Três dias depois, a equipe recebia no mesmo Maracanã a Portuguesa-RJ, pela Taça Rio. Na ocasião, já com o estádio vazio. Após o término a rodada a qual a partida pertencia, o futebol no Brasil foi interrompido e só retornou em junho.
A Libertadores, por sua vez, interrompida a partir daquela rodada e retomada apenas em setembro.