Brasileirão Série A
VAR com novidades: Benefícios ou malefícios para o futebol brasileiro?
Como sugestão à Fifa e à IFAB, a Conmebol propõe a ampliação dos recursos do árbitro de vídeo

Aproximadamente três anos se passaram desde a primeira partida com o uso do árbitro de vídeo no futebol brasileiro. Santos x Cruzeiro inauguraram o novo recurso tecnológico na prática esportiva nacional. A princípio, com o sucesso do serviço arbitral na Copa do Mundo de 2018, houve a expectativa de performances positivas do VAR em escala local.
Por outro lado, “o mar não está para peixes” mediante o uso do VAR, já que torcedores de, praticamente, todos os clubes estão insatisfeitos com o seu uso burocrático. Por consequência, a Conmebol voltou a alinhar o protocolo do uso do vídeo no futebol.
Segundo o brasileiro Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da entidade, em entrevista à agência AFP, a comitiva técnica já deu o primeiro passo na sugestão de modificações do cenário atual de regras do esporte.
“Enviamos recentemente um documento solicitando que o tempo seja paralisado e que os minutos que passem não sejam uma preocupação. Também pensamos ser proativos e que cada equipe tenha um número de desafios para pedir sua própria revisão, como acontece em outros esportes, como o vôlei, o tênis”, comentou Seneme.
Atuação do VAR em momentos do futebol
A avançada tecnologia do árbitro de vídeo provocou dificuldades no entendimento dos amantes de futebol. Em suma até os dias atuais, muitos “quebram a cabeça” quanto à metodologia do VAR. Por consequência, de maneira limitada, essa tecnologia abrange casos específicos: revisão de gol, pênalti, cartão vermelho ou desordem na identificação de um atleta.
Ainda assim, sem restrição de uso do vídeo, a Confederação Sul-Americana de Futebol sugeriu novidades. Por exemplo, a responsabilidade dos clubes sobre verificar ou não um lance no monitor. No entanto, essa decisão partiria do princípio de uma quantidade de desafios.
Brasileirão Série A
Cuiabá é competitivo, foge da degola e garante Sul-Americana em estreia na Série A; confira a retrospectiva
Dourado dribla a inexperiência na elite, conquista pontos importantes e pega última vaga para as competições continentais

Estreante em Série A, o Cuiabá driblou a inexperiência para conquistar pontos importantes e fazer campanha consistente no Campeonato Brasileiro. Na temporada de adaptação do clube ao mais alto escalão, o time mato-grossense foi páreo duro para os adversários e pediu passagem como time de elite. Vamos relembrar a temporada do Dourado:
Estou chegando…
O ano já era 2021, mas a temporada que se disputava ainda era a de 2020. O Cuiabá fazia campanha surpreendente na Série B e, impulsionado por uma grande sequência final, conseguiu o acesso inédito para a primeira divisão.
Comandado por Allan Aal, o Dourado confirmou a subida em partida contra o Paraná, ex-time do treinador. A vitória por 2 a 0 em Curitiba garantiu que o futebol mato-grossense voltasse a colocar um time na elite após 35 anos.
Nova divisão, novos desafios…
Com a saída do treinador e de muitos jogadores responsáveis pelo acesso, o Cuiabá se reformulou para a disputa da Série A. A temporada começou difícil, com uma incômoda eliminação ainda na segunda fase da Copa do Brasil para o 4 de Julho, do Piauí.
O nome escolhido para comandar o elenco no Brasileirão foi o de Alberto Valentim. No entanto, acabou demitido logo na primeira rodada da competição nacional, após o empate por 2 a 2 com o Juventude, devido a atritos pessoais com a diretoria do clube.
Novo capítulo e um grande comandante…
Depois de um período com o interino Luiz Fernando Iubel, o Dourado anunciou seu novo treinador: Jorginho, que havia comandado o Atlético-GO no início de temporada. O anúncio foi feito no início de julho, quando haviam sido disputadas nove rodadas de Brasileirão.
O efeito foi imediato e, logo nas primeiras partidas com o tetracampeão mundial, o time cuiabano deslanchou. Numa boa sequência invicta, a equipe conquistou suas duas primeiras vitórias e encontrou uma maneira de jogar.
Especialista em grandes defesas e ataques rápidos, Jorginho fez de seu estilo a proposta de jogo do Auriverde da Baixada. Tornando cada jogo uma batalha, a equipe passou a ceder muito menos gols e pontuar com muito mais frequência.
Resultados expressivos como a vitória sobre o Palmeiras e o empate contra o Fortaleza, ambos fora de casa, mostravam a força desta equipe que sabia se portar inclusive longe de seus domínios.
A oscilação é normal…
Ainda que o Cuiabá fizesse campanha segura, seria difícil imaginar que a equipe não teria alguma queda de rendimento e oscilasse ao longo do campeonato, sobretudo no segundo turno.
Após terminar a primeira metade num honrosíssimo 11º lugar, o Dourado se manteve bem e chegou a sonhar com a briga pela Libertadores. No entanto, com o passar do tempo veio uma escassez de vitórias e, ao longo do returno, o time sentiu a ameaça de rebaixamento se reaproximar. A gordura começava a queimar e a tranquilidade de outrora já não era tanta.
Confirmação da permanência…
Mas a equipe de Jorginho era preparada e conseguiu contornar as dificuldades e se conduzir para a permanência histórica. Nas rodadas finais, o Dourado chegou a integrar o bolo de equipes que estavam envolvidas na briga contra o Z-4, e a situação chegou a ficar delicada na antepenúltima rodada.
Ao perder para o Palmeiras na Arena Pantanal, o time ficou em 16º lugar, a três pontos da zona. Restavam dois jogos para o Cuiabá não deixar o castelo ruir e fugir do perigo.
A ameaça era real, mas o que já esteve bem não poderia acabar com tal desfecho desastroso. Nas duas rodadas finais, o Dourado somou mais quatro pontos de segurança e pôde celebrar não só a permanência, mas o passaporte carimbado: graças ao G-8 do Campeonato Brasileiro para as vagas na Libertadores, a Copa Sul-Americana levou até o 15º colocado do Brasileirão, posição na qual o Cuiabá terminou.
Clube de elite e com viagens continentais em 2022: um prêmio para uma equipe que lutou muito por cada resultado e, apesar de estreante, mostrou grande naturalidade em encarar o desafio da Série A.
Brasileirão Série A
Juventude faz do Jaconi alçapão e garante a permanência na elite; confira a retrospectiva
No regresso do time gaúcho à elite, campanha dentro de casa foi essencial para a conquista dos pontos necessários para se manter na divisão

De volta à Série A após 12 anos, o Juventude tinha como claro objetivo a permanência na elite. E o objetivo foi alcançado com sucesso, mas envolvendo uma grande dose de drama e briga pela permanência até a última rodada do Campeonato Brasileiro. Vamos relembrar a temporada do Papo:
Eu voltei…
A temporada 2020 do Juventude foi marcada pelo retorno à primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Vindo da Série C, o time da Serra Gaúcha embalou e conseguiu outro acesso em sequência. Na reta final da Série B 2020, já em janeiro de 2021, o time alviverde garantiu a subida com uma vitória sobre o Guarani no Brinco de Ouro.
Missão: permanência…
Os meses de fevereiro e março deste ano foram de muito planejamento para o Juventude. O Papo sabia que o desempenho teria de ser implacável para o atingimento dos objetivos da temporada, sobretudo a permanência na primeira divisão.
O clube fez um mercado seguro, apostando em peças pontuais e mantendo o técnico Marquinhos Santos no comando. O começo de temporada se dividiu entre a boa campanha no Campeonato Gaúcho, chegando às semifinais, e uma eliminação na Copa do Brasil ainda na segunda fase, para o Vila Nova.
O temido Jaconi…
Para ajudar na dura missão da permanência, o Juventude tinha uma conhecida arma: seu estádio. Frio, neblina, ambiente hostil… todo mundo sabe que não é tarefa grata encarar o Papo no Alfredo Jaconi. E, claro, o desempenho em Caxias do Sul foi preponderante na campanha do Ju.
Nos primeiros encontros entre Papo e torcida, a história não foi feliz: duas goleadas por 3 a 0 para Athletico-PR e Palmeiras. No entanto, a partir dali a coisa deslanchou – vitórias sobre Flamengo, Grêmio, Sport e Chapecoense.
Returno inconstante…
A equipe comandada por Marquinhos Santos era consistente ao todo, conseguindo ser competitiva também nas partidas longe de casa. Conseguindo pontos importantes longe da Serra Gaúcha, o Ju criou a gordura no primeiro turno, terminando na 13ª colocação, com 23 pontos.
E esta largada mais segura ajudou e muito: no segundo turno, a equipe gaúcha passou por maus bocados e turbulências. Em primeiro momento no returno, as vitórias ficaram escassas e os tropeços vinham sequenciais, inclusive dentro de sua própria casa.
A perda de força no próprio Jaconi foi o símbolo da decadência do Juventude no segundo turno. A equipe despencou na tabela e entrou no Z-4, o que levou a diretoria ao desespero e, após uma derrota para o Grêmio, rival e adversário direto na briga contra a degola, o técnico Marquinhos Santos acabou demitido.
A gordurinha fez diferença…
Um dia depois da saída de Marquinhos Santos, o Ju anunciou o novo treinador: Jair Ventura. Especialista em manter equipes na primeira divisão – havia conseguido permanência heroica com o Sport no ano anterior –, Ventura comandou a Chapecoense durante o ano e, apesar de não conseguir reverter o péssimo panorama, foi responsável pelo melhor momento do time catarinense no campeonato.
Chegando ao Ju, a missão era simples: retomar a força em casa e saquear alguns pontinhos fora. Fosse assim feito, as chances de se manter na elite voltavam a crescer, uma vez que o primeiro turno havia sido mais regular do que o da concorrência, que deixou para despertar no final.
E foi isso que Ventura trouxe à equipe. Num estilo de jogo mais cascudo do que o fluído de Marquinhos Santos, o filho de Jairzinho conseguiu tornar o Jaconero, em contrapartida, um time ainda mais competitivo do que no primeiro turno.
Não havia mais jogo fácil contra o Juventude. Até mesmo o campeão Atlético-MG sofreu quando esteve diante da equipe. Uma boa sequência na reta final tirou um pouco do sufoco, mas o time ainda estaria envolvido até o fim na briga.
Na última rodada, a tarefa era vencer o Corinthians na Serra Gaúcha e acabar com todo o sofrimento. E aí a força do Alfredo Jaconi falou mais alto e a décima melhor campanha como mandante passou no seu teste de fogo. Com gol solitário de Chico, de pênalti, o Ju festejou, diante de seus torcedores, a permanência. Se esta foi a temporada de readaptação do Papo na elite, o recado está dado: o adversário também precisará se adaptar muito bem ao caldeirão juventudista.
Foto: Twitter / E.C. Juventude
Apostas
Palpites dos jogos de hoje: Prognósticos de futebol e palpites desta quinta-feira (09/12) – Campeonato Brasileiro (Parte II)

E o Campeonato Brasileiro chega a seu fim. Nesta quinta-feira (09), será disputada a rodada final da competição, colocando o ponto definitivo em todas as brigas do campeonato. Uma das mais eletrizantes se situa na intermediária, na decisão dos últimos classificados para a Libertadores. Confira alguns prognósticos e dicas de palpites:
Palpites de futebol desta quinta-feira, 09/12
Atlético-GO x Flamengo
Para o Flamengo, a partida apenas encerra uma temporada da qual será necessário extrair aprendizados para projetar um 2022 vencedor. Para o Atlético, no entanto, representa a possibilidade de sonhar com a vaga na Pré-Libertadores, desde que vença e algum concorrente entre Fluminense e América-MG tropece.
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Resultado Final | Flamengo |
Ambos os Times Marcam | Sim |
Marcadores de Gol | Bruno Henrique – A Qualquer Momento |
Escanteios | Menos de 10 |
Palmeiras x Ceará
Campeão da Libertadores, o Palmeiras encerra a temporada em alta, na terceira colocação, de bem com seu torcedor. Mas o duelo envolve altas pretensões no lado oposto: o Ceará é mais um dos times na briga pela Pré-Libertadores e, se vencer, pode atingir o grande objetivo.
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Resultado Final | Palmeiras ou Empate |
Ambos os Times Marcam | Sim |
Para Marcar Numa das Partes | Palmeiras – Segundo Tempo – Sim |
Escanteios | Mais de 10 |
Fluminense x Chapecoense
As oscilações recentes impediram o Fluminense de garantir de vez a vaga na Libertadores 2022. A partida final, contra a Chapecoense, vem para sacramentar de vez o acesso no mínimo para a fase preliminar da competição continental. A Chape, por sua vez, se não vencer, terminará com a pior campanha do Brasileiro de pontos corridos.
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Resultado Final | Fluminense |
Ambos os Times Marcam | Sim |
Para Marcar Numa das Partes | Fluminense – Segundo Tempo – Sim |
Escanteios | Mais de 10 |
América-MG x São Paulo
Em oitavo e fechando o grupo das equipes que vão à Libertadores, o América depende apenas de si para conquistar a vaga inédita para a competição continental. Mas o São Paulo também está no bolo e tem alguma chance de conquistar a vaga, desde que vença o duelo. Ou seja, apesar da enorme concorrência para as vagas restantes, o confronto tem caráter de decisão.
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Resultado Final | América-MG |
Ambos os Times Marcam | Sim |
Para Marcar Numa das Partes | América-MG – Primeiro Tempo – Sim |
Escanteios | Mais de 10 |
Red Bull Bragantino x Internacional
Virtualmente classificado à Libertadores, o Braga pode garantir de vez o passe para a fase de grupos, se vencer o Inter em Bragança Paulista. O time gaúcho, que se manteve firme na briga ao longo de boa parte do campeonato, vem de péssima sequência e agora, mesmo que vença o duelo, depende da combinação favorável para conseguir a vaga.
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Resultado Final | Red Bull Bragantino |
Ambos os Times Marcam | Sim |
Marcadores de Gol | Arthur – A Qualquer Momento |
Escanteios | Exatamente 10 |