Lionel Messi interrompeu a apresentação prevista para a tarde de sábado (13) no Salt Lake Stadium, em Calcutá, depois que torcedores revoltados arremessaram garrafas, cadeiras e invadiram o gramado.
O astro argentino percorreria o estádio ao lado dos companheiros do Inter Miami, Luis Suárez e Rodrigo De Paul, em evento cuja entrada custava até 25 mil rúpias (cerca de US$ 206). No entanto, a presença de autoridades e convidados especiais em volta do jogador impediu que grande parte do público o enxergasse.
Após aproximadamente dez minutos, a equipe de segurança decidiu encerrar a volta olímpica por risco à integridade de Messi, de 38 anos. A retirada precipitada gerou revolta: centenas de pessoas arrancaram assentos, danificaram estruturas montadas no campo e forçaram a intervenção da tropa de choque para dispersar os invasores.
“Foi um golpe. Pagamos caro para ver Messi e não conseguimos”, reclamou um torcedor à emissora indiana ANI. Outro espectador classificou o dia como “negro para Calcutá” e exigiu reembolso.
O diretor-geral da Polícia de Bengala Ocidental, Rajeev Kumar, confirmou a detenção do principal organizador. “Já o recolhemos. As entradas deverão ser devolvidas e um comitê investigará possíveis falhas”, afirmou.
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A chefe do governo estadual, Mamata Banerjee, divulgou nota pedindo desculpas a Messi e aos fãs pela desordem. Antes do incidente, um monumento de ferro com 21 metros de altura em homenagem ao atacante havia sido inaugurado no Sree Bhumi Sporting Club, também na capital bengalesa, como parte da GOAT Tour.
Com informações de Metro