Fernando Diniz adotou variações táticas para dar liberdade total a Philippe Coutinho na goleada de 6 a 0 do Vasco sobre o Santos, no estádio Morumbis. A análise foi feita pelo comentarista Paulo Vinícius Coelho, no quadro “Prancheta do PVC”, do programa De Primeira.
De acordo com o jornalista, o time carioca atacou no 4-2-3-1 e recuou no 4-4-2. Dessa forma, Coutinho foi poupado de obrigações defensivas e pôde se posicionar perto da área adversária, marcando dois dos seis gols vascaínos.
Como o Vasco se organizou em campo
• Saída de bola: Hugo Moura foi escalado como zagueiro após a venda de João Victor ao CSKA. A escolha, em vez de Lucas Oliveira, ocorreu pelo passe qualificado do volante improvisado.
• Pelo lado esquerdo: Lucas Piton garantiu amplitude, enquanto David cortava para o meio.
• Pelo lado direito: Paulo Henrique avançou com frequência; Jair recuava entre os zagueiros para formar uma linha de três na construção. O jovem Rayan ocupava o corredor externo quando Paulo Henrique infiltrava.
• Fase defensiva: no 4-4-2, as duas linhas de quatro se recompunham e Coutinho ficava adiante, pressionando apenas o primeiro volante santista.

Imagem: uol.com.br
Ausência de Vegetti e nova referência
Artilheiro do Vasco no Brasileiro, Pablo Vegetti não atuou por suspensão (terceiro cartão amarelo) e permaneceu com 10 gols, vice-líder da artilharia geral. Sem o argentino, Nuno Moreira foi escalado como centroavante de movimentação, diferentemente do estilo fixo de Vegetti.
Com a estratégia ajustada, o Vasco dominou o Santos e alcançou o placar elástico que marcou a 6ª vitória consecutiva da equipe sob comando de Fernando Diniz.
Com informações de UOL Esporte